sábado, 11 de janeiro de 2014

Lembranças


Pensamentos que invadem a mente sem pedir licença
Momentos que não quero recordar
Aparece como um filme
De tempos em tempos eis que surgem lembranças
Daquilo que eu joguei no lixo
Chamado esquecimento

Por que lembrar?
Se já não quero mais
Se já não me faz falta
O que será que ainda resta?


É desconfortante pensar naquilo que já não é mais nada
É está preso, mesmo em liberdade
É ter ar e não poder respirar
É morrer aos poucos pelas feridas incicatrizáveis
É perder um pouco mais da vida pelo o insignificante


Por que não seguir em frente?
Como sair dessas correntes,
as quais me impedem de ver o mundo?
Como apagar de vez essas lembranças,
que aparecem como um tormento
e confundem minha cabeça?


Que apareça a liberdade
Que apareça o que me conserte ou desconcerte
Que suma os pensamentos que me aprisiona
E que eu viva livremente feliz.

SANTOS, Michelly Pereira 11/01/2014




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Solidão da Alma




Acho que minha alma está triste
Forço sorrisos, mas logo desaparecem
Sinto que o brilho dos meus olhos apagou
Nada há de especial

Tornei-me um ser comum
que apenas está com os olhos abertos
Não sei o que vejo, não sei o que penso,
não percebo quem está do meu lado
Há um vazio: algo se foi e minh’alma está só

Não choro, não há motivos
Não sorrio, não há porquês
Tenho sonhos, mas é como se não tivesse
Não me atrevo mais sonhá-los

Meus braços estão vazio
Assim está meu coração
Não há nada de eterno
Isso sim me machucou

O tempo passa, e ainda não aprendi a viver
Vejo minha alma desfalecer
E eu não sei o que fazer

Hoje olho pro meu eu
Vejo somente um corpo sem vida
Inerte
Sem sonhos, sem esperança
Sem coragem de lutar

Sei que existe a vitória, mas também há a derrota
Pode haver a felicidade, mas também há o sofrimento
Pode nascer o amor, assim como pode brotar o ódio.
Por que esperar o sorriso, se já me acostumei com a amargura da lágrima?

08 de Janeiro de 2014 . SANTOS. Michelly Pereira