quinta-feira, 17 de junho de 2010

A geografia do Tocantins –www.potyguar.com.br







VEGETAÇÃO
Conforme afirma o site http://www.potyguar.com.br/, a vegetação do Tocantins é bastante variada pois possue o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres a floresta equatorial de transição.
As árvores do cerrado estão adaptadas à escassez de água durante uma estação do ano. Caracterizam-se por uma vegetação campestre, com árvores e arbustos esparsos, útil à criação extensiva do gado, por ser uma vegetação de campos naturais, em espécie vegetal dos diferentes tipos de Cerrado.

Cerrado – Árvores de pequeno porte, poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no sub-solo, folhas pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estação seca. As espécies nativas mais comuns são: pau-terra, pau-santo, barbatimão, pequi, araticum e muricí.
Campo Sujo – Uma divisão do cerrado, que apresenta árvores bastante espaçadas uma das outras e, às vezes, em formação compacta. Ex: lixeira, gramínea etc.
Campo Limpo – Caracteriza-se por se constituir uma formação tipicamente herbácea, com feição de estepes, quando isoladas; se em tubas deixam parcelas de terrenos descobertas, sob a forma de praiarias; quando é contínua, reveste densamente o terreno. Está ligada à topografia e hidrografia, notando-se uma associação nos divisores de água, nas encostas das elevações onde o lençol freático aflora, e, também, nas várzeas dos rios. Ex: Ilha do Bananal – onde se dá criação extensiva do gado no estado.
Floresta Equatorial – Aparece de modo contínuo no norte do estado, próximo ao paralelo 5º, e acompanha o curso dos rios, sob forma de "mata de galeria". Essa formação em área de temperatura quente e pluviosidade elevada, propicia o aparecimento de uma forma densa bastante estratificada, composta de espécies variadas.
Floresta Tropical – Características de regiões cuja temperatura é permanentemente quente com chuvas superiores a um total de 1500 mm anual. Apresenta muitas espécies vegetais de grande valor econômico como as madeiras de- lei, destacando-se o Mogno e o Pau-Brasil etc. As bordas litorâneas do vale do Tocantins, no norte do estado, notadamente Tocantinópolis e Babaçulândia, oferecem uma grande riqueza vegetal – o babaçu. O estado ocupa o 3º lugar, no Brasil, em relação à sua produção.
o REGIÕES DO TOCANTINS:
Resultantes da interação entre altitudes, latitudes, relevo, solo, hidrografia e o clima, o estado pode ser dividido em três regiões que são:
Região Norte: de influência Amazônica, caracterizada pelas florestas fluviais.
Região do Médio Araguaia: constituída, principalmente, pelo complexo do Bananal – onde se encontram os cerrados associados às matas de Galeria e à Floresta Estacional .
Região Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado com algumas variações de Floresta Estacional Decidual nas fronteiras de Bahia- Goiás.
De maneira geral podemos afirmar que a cobertura vegetal predominante no Tocantins é o cerrado, perfazendo um percentual superior a 60%. O restante é composto por florestas esparsas que podem ser identificadas, sobretudo, nas Bacias hídricas Tocantins-Araguaia – Paranã e seus afluentes.
Os recursos naturais de origem vegetal que merecem maior destaque no Tocantins são: o coco babaçu, o pequi e o buriti. O babaçu é rico em celulose e óleo, que, ao lado do pequi é aproveitado nos pratos típicos da região. O coco tem grande valor industrial, pois serve para a fabricação de gorduras, sabões e sabonetes. A casca do coco serve como combustível e a palha do babaçu presta-se para o fabrico de redes, cordas, cobertura de casas etc.
Outra riqueza vegetal largamente explorada é a produção da madeira de lei.


Obs.: pesquisa retirada do site: http://www.potyguar.com.br/tocantins/index_arquivos/geografia_do_tocantins.htm

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